sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O Bardo #9 - Star Wars - The Force Steady capítulo 6

Capítulo 1 - Fugitivos
Capítulo 2 - O Fogo
Capítulo 3 - O Tirano
Capítulo 4 - A Ascensão do Falcão
Capítulo 5 - A Base Abandonada

Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante...




A República foi dissolvida. o maligno Império Galáctico se organiza em torno de seu novo líder, Palpatine, e de seu pupilo, Darth Vader, enquanto planeja a construção da nave mais poderosa da galáxia, a Star Destroyer. As forças imperiais implantam um novo exército de clones, ainda mais capacitado do que o primeiro, e iniciam a construção da arma mais destrutiva já feita, pretendendo capturar e destruir os membros da recém-formada Aliança Rebelde.

Agora unidos, um caçador de recompensas, um mercenário e um soldado do império escapam das forças inimigas, para se encontrar no planeta Nwython, onde fica uma pequena base rebelde.

Enquanto isso, nos confins da galáxia, uma sociedade de Jedi remanescentes procura desesperadamente pelo artefato que pode destruir os Sith definitivamente e restaurar a liberdade na galáxia.

No episódio anterior...


John Walker, Niwro, Hunk e Ronen chegam ao planeta Nwython, esperando encontrar na base rebelde local um refúgio contra o maligno Império Galáctico. Mas aterrissando no lugar, eles só encontram uma paisagem desolada, destruída pelo seu inimigo mais temido. Um droideka danificado acorda e ataca os aventureiros, que conseguem derrotá-lo com a ajuda de um slicer droid que vagava em busca de sucata. Para deixar a situação ainda mais estranha, um sujeito excêntrico num traje robótico aparece e os salva no último minuto...






The Force Steady – Capítulo VI – O fim do Magnífico Falcão



Os quatro viajantes da Millenium Falcon e o droid Magnaguard olhavam para o estranho que perguntara sobre a própria identidade. John Walker veio à frente, acusador:

– Como assim "Quem sou eu?" ? Você não sabe o seu próprio nome?
– Não, não. – O estranho balançou as mãos na frente do corpo. – Meu nome é Sorg. Eu sou engenheiro. Essas são as únicas coisas de que me lembro.

Niwro, confuso, pediu explicações.

– Espere. O que você faz aqui? Qual é a última coisa de que se lembra?
– Bem, eu acordei algumas horas atrás nesse planeta, só sabendo dessas duas coisas, e passei a andar sem rumo. Até vi esse robozinho no horizonte, alguns minutos atrás. – Sorg apontou para Sianblitz, que corrigiu:
– Eu sou um droid magnaguard, não um robozinho.
– Desculpe, eu não lembrava.
– Que ótimo, agora você já sabe de três coisas! – Raz Tiranus apareceu de repente, atrás do grupo. Nisto, Hunk virou-se e perguntou:
– O que você estava fazendo? Nós quase morremos esmagados por um droideka colossal, e você nem para dar uns tiros com sua nave?
– Ah, exato, eu estava tirando pó da cabine de armas. Mas, então, conseguiram falar com Mon Mothma?
– Você não se lembra que eu ia checar se havia sobreviventes nessa chacina? – Ronen falou, aflito.
– E encontrou Mon Mothma?

Nisso Ronen soltou um ruído de impaciência, virou as costas e entrou na nave.

– Com licença, minha análise corporal acaba de deduzir que você é o piloto dessa nave. Gostaria de dizer que posso indicar a localização de outra base rebelde onde podem concluir seus objetivos, em troca de transporte para lá. Podemos negociar? – O magnaguard fixou os olhos arroxeados em Raz.
– Ah, sim, claro. Acho que todos aqui concordam. – Neste momento John Walker deu um passo à frente para falar, mas foi impedido por Niwro, que em seguida disse:
– Você consegue nos dizer se há imperiais por perto desta base, Blitz?
– Esta é uma base secreta, desconhecido pelo Império, e poucos sabem de sua localização exata. Mas meus circuitos me dizem que não há nada que o Império não possa descobrir um dia.
– Bem, se Mon Mothma tiver fugido pra lá, vale a pena arriscar.
– Nesse caso, entrem, todos, não temos tempo a perder. E você, engenheiro excêntrico, vem também.

John Walker interrompeu Raz.

– Não vem não! Nem conhecemos ele!
– Espere Walker, até que faz sentido, ele nos salvou de uma explosão há pouco tempo. – disse Niwro.
– Faz sentido eu quebrar a sua cara!
– Ele é engenheiro, tem essas... coisas que contém explosões, e pode ser útil no futuro. Só resta saber se ele topa vir junto.
– Bem... Eu não tenho muito o que fazer, nem ao menos sei quem sou eu. O que eu tenho a perder?



***
 

Assim, os sete entraram na Millenium Falcon e em pouco tempo estavam no hiperespaço. Raz Tiranus em seguida saiu do cockpit e foi para a sala comum. Sorg e Sianblitz jogavam Dejarik em um tabuleiro redondo, enquanto Ronen dormia numa poltrona, o capacete mandaloriano jogado ao seu lado no chão.

– Admita Ron Stalker, sem esse droid, nós nunca saberíamos que a Aliança possui base em Hega. – Disse Raz, para Walker, que estava sentado num sofá girando um canivete nos dedos.
– É JOHN WALKER!! Como você sabe que eu reclamei do droid?? Você não estava lá quando eu falei!
– Eu estava espiando vocês lutarem com o droid pela janela do cockpit.
– Mas você disse que estava limpando a cabine de armas!
– É, eu digo coisas. Sorg, não ponha as mãos na parede. Essa nave é nova, sabe? Mandei fazer em Coruscant, exclusivamente para mim. Colocando essas mãos metálicas, você pode arranhar a lataria! E você, Stalker, cuidado com essa faca – Então Raz saiu da sala. John Walker, esgotado de raiva, arremessou a faca, que acertou a parede do corredor assim que o piloto passou.

– Ele já falou da nave umas sete vezes! Errou meu nome duas vezes e ainda não veio nos ajudar a destruir o droideka! O que vocês acham de matarmos esse idiota?

Sorg se levantou e disse:

– Ok. – E se dirigiu ao cockpit.

Todos na sala comum se entreolharam e deram um riso seco.

– Esse cara é uma figura.

Em seguida ouviram o som de um tiro de blaster. Se olharam assustados e correram para ver o que havia acontecido. Viram Sorg em pé ao lado do corpo de Raz Tiranus, com os braços estendidos sobre o painel e a cabeça ensanguentada.

– O QUÊ??? O QUE VOCÊ FEZ SEU IMBECIL? – Walker gritava diante do cadáver, e balançava Sorg pelo ombros.
– Ele era o único piloto que tínhamos...
– Por que me acordaram?
– Como vamos chegar a Hega agora?
– Mas você disse para matarmos ele...
– Eu estava brincando!
– Eu não entendo sarcasmo.
– Ah, não! O tiro ricocheteou e destruiu os controles do painel! Não temos como pilotar.
– Você é copiloto! Faça alguma coisa.

Então Niwro estendeu o braço e afastou os cinco.

– Eu preciso de espaço. Hunk, você retira o corpo pra mim? Blitz, pegue todas as ferramentas que conseguir e traga aqui. Sorg, vá até a sala de máquinas e deixe as cápsulas de fuga de prontidão. O resto... Não atrapalhe.

Niwro apertou alguns botões, puxou uma alavanca, e esta quebrou.

– Blitz, as ferramentas! – Ele gritou.

Neste momento, Sorg voltou da sala de máquinas

– Então, eu acionei alguns controles lá, e umas latas de metal saíram voando pelo espaço de repente.
– Oh, não. Você sabe o que são cápsulas de fuga???
– Acho que não lembro.
– Estamos perdidos!

O painel, neste instante, começou a soltar fumaça, e Ronen disse:

– Estou com um mal pressentimento sobre isso...
– Pifou. Nada funciona. Acho que não tem como piorar.
– Não, espere. Acho que eu sei como resolver. – Sianblitz largou as ferramentas que tinha trazido e tirou do cinto uma esfera metálica. – Granada gravitacional.
– Não faça isso! – Sorg gritou. – Estamos na velocidade da luz...

Mas Blitz apertou o botão, e um campo de força esférico tomou conta do local. Então as linhas estelares se desfizeram e a Millenium Falcon saiu do hiperespaço, exatamente acima do planeta Hega. Com a velocidade, a nave se partiu em três pedaços, que saíram voando e caíram em direção ao planeta acastanhado. Os seis ficaram flutuando no espaço, naquela esfera antigravidade.

– Ótimo! – disse Walker. – Nós estamos a pelo menos três mil pés do chão, o efeito da granada vai acabar e nós vamos cair para a morte. Ótima ideia, Sucatron.
– Em situações de urgência como essa, –  disse o droid. – o mais racional seria agir com calma para encontrar uma solução, ao invés de perder tempo achando alguém em quem botar culpa.
– Bela teoria! Então resolva essa.
– Sugiro que vocês caiam, enquanto observam o caçador de recompensas sair voando com seu jetpack. Eu, por outro lado, posso me consertar depois da queda.
– Perfeito! Eu não me importo com vocês mesmo. Nenhum de vocês!
– Calma. Se tiver algum destroço da nave por perto, poderíamos construir algo... – Tranquilizou Sorg.
– Ela estava na velocidade da luz, foi parada e se partiu em três pedaços. – Niwro estava ainda mais furioso que Walker. – Não tem nada aqui! Estamos sozinhos no espaço.
– E vai ficar mais difícil de respirar...




CONTINUA NA SEMANA QUE VEM


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